domingo, 12 de fevereiro de 2012

Ciganagem


Houve uma altura em que me preocupei com manter esta merda actualizada.

Só que depois comecei a aturar tanta merda das pessoas que o tempo dedicado a tal foi alterado para as perseguir e pegar-lhes fogo.

Feels good man.

domingo, 29 de maio de 2011

Rage

De tudo o que vi.
Vi o Rohrschach desenhado em estilo anime a agradecer a uma rapariguinha o facto de ela o "ter ensinado a amar", e não tive tanta rage.

Vi versões furry do Capitão América, Super-Homem, Flash, Deadpool e Daredevil a atirarem-se uns aos outros, a indicar uma potencial orgia gay, e não me enervei tanto.

Vi todos os X-Men desenhados como raparigas de anime em uniformes escolares e não ragei tanto.

VI A MERDA DO FILME DO DRAGON BALL E NÃO TIVE TANTA VONTADE DE ESTRAFEGAR PESSOAS.

SE O MEU ÓDIO PUDESSE SER APROVEITADO COMO FONTE DE COMBUSTÍVEL, EU PODIA ENERGIZAR TODOS OS PAÍSES INDUSTRIALIZADOS DO MUNDO DURANTE OS PRÓXIMOS 100 ANOS.

O que vi eu, perguntam?

Pessoas. MERDA DE PESSOAS TÃO ESTÚPIDAS, HIPÓCRITAS, TRAIÇOEIRAS E MESQUINHAS QUE É IMPOSSÍVEL NÃO GOSTAR DELAS, É COMO UM CÃO ATRASADO MENTAL, NÃO HÁ REMÉDIO QUE NÃO SEJA ACHAR AQUELAS MERDINHAS GIRAS.

sábado, 14 de maio de 2011

Lembram-se...

Os chupa-chupas transformam-se em cigarros.
As fofas em putas.
Trabalho de casa no lixo.
Telemóveis na sala de aula.
Castigo transforma-se em suspensão.
Coca-cola em vodka.
Bicicletas em carros.
Cuecas em fios dentais.
Beijos em sexo.

Lembram-se de quando estar pedrado era andar à luta?

De quando 'usar protecção' significava um capacete?

Quando a pior coisa que podias apanhar das raparigas eram piolhos?

Quando a Mãe era o teu herói

E de quando os ombros do Pai eram o sítio mais alto do mundo?

Quando o teu pior inimigo era o teu irmão.

Quando questões de raça tinham a ver com os desenhos animados.

Quando Guerra era um jogo de cartas.

Quando a única droga que conhecias era para a tosse.

Em que não usavas uma saia para caçar rapazes.

Em que a única coisa que magoava eram joelhos esfolados

E quando o 'Adeus' apenas queria dizer até amanhã?


... E nós mal podíamos esperar para crescer.

sábado, 30 de abril de 2011

Indecências

Portugal é um país tão bonito. Só é pena é a quantidade absurda de portugueses.

quinta-feira, 24 de março de 2011

Geração à Rasca? Mais geração rasca!




Boas.
Este post vai suscitar imensa rage, disso sei, mas muito sinceramente, tenho cara de quem se importa convosco? Aliás, é por merdas destas que simplesmente me deixei de importar. Não merecem o benefício da minha sabedoria.

Sei que venho tarde para a história do protesto da GAR, mas aqui venho, outra vez por um guest writer, Filipe Silva. Note-se que o dito post vem copy-pastado do e-mail que me foi enviado pelo guest writer, visto que tenho puta de vontade de perder tempo a editá-lo, ainda para mais que vocês até o conseguem ler assim. Cá vai.
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Um dia, isto tinha de acontecer.
Existe uma geração à rasca?
Existe mais do que uma! Certamente!
Está à rasca a geração dos pais que educaram os seus meninos numa abastança caprichosa, protegendo-os de dificuldades e escondendo-lhes as agruras da vida.
Está à rasca a geração dos filhos que nunca foram ensinados a lidar com frustrações.
A ironia de tudo isto é que os jovens que agora se dizem (e também estão) à rasca são os que mais tiveram tudo.
Nunca nenhuma geração foi, como esta, tão privilegiada na sua infância e na sua adolescência. E nunca a sociedade exigiu tão pouco aos seus jovens como lhes tem sido exigido nos últimos anos.
Deslumbradas com a melhoria significativa das condições de vida, a minha geração e as seguintes (actualmente entre os 30 e os 50 anos) vingaram-se das dificuldades em que foram criadas, no antes ou no pós 1974, e quiseram dar aos seus filhos o melhor.
Ansiosos por sublimar as suas próprias frustrações, os pais investiram nos seus descendentes: proporcionaram-lhes os estudos que fazem deles a geração mais qualificada de sempre (já lá vamos...), mas também lhes deram uma vida desafogada, mimos e mordomias, entradas nos locais de diversão, cartas de condução e 1º automóvel, depósitos de combustível cheios, dinheiro no bolso para que nada lhes faltasse. Mesmo quando as expectativas de primeiro emprego saíram goradas, a família continuou presente, a garantir aos filhos cama, mesa e roupa lavada.
Durante anos, acreditaram estes pais e estas mães estar a fazer o melhor; o dinheiro ia chegando para comprar (quase) tudo, quantas vezes em substituição de princípios e de uma educação para a qual não havia tempo, já que ele era todo para o trabalho, garante do ordenado com que se compra (quase) tudo. E éramos (quase) todos felizes.
Depois, veio a crise, o aumento do custo de vida, o desemprego,... A vaquinha emagreceu, feneceu, secou.
Foi então que os pais ficaram à rasca.
Os pais à rasca não vão a um concerto, mas os seus rebentos enchem Pavilhões Atlânticos e festivais de música e bares e discotecas onde não se entra à borla nem se consome fiado.
Os pais à rasca deixaram de ir ao restaurante, para poderem continuar a pagar restaurante aos filhos, num país onde uma festa de aniversário de adolescente que se preza é no restaurante e vedada a pais.
São pais que contam os cêntimos para pagar à rasca as contas da água e da luz e do resto, e que abdicam dos seus pequenos prazeres para que os filhos não prescindam da internet de banda larga a alta velocidade, nem dos qualquercoisaphones ou pads, sempre de última geração.
São estes pais mesmo à rasca, que já não aguentam, que começam a ter de dizer "não". É um "não" que nunca ensinaram os filhos a ouvir, e que por isso eles não suportam, nem compreendem, porque eles têm direitos, porque eles têm necessidades, porque eles têm expectativas, porque lhes disseram que eles são muito bons e eles querem, e querem, querem o que já ninguém lhes pode dar!
A sociedade colhe assim hoje os frutos do que semeou durante pelo menos duas décadas.
Eis agora uma geração de pais impotentes e frustrados.
Eis agora uma geração jovem altamente qualificada, que andou muito por escolas e universidades mas que estudou pouco e que aprendeu e sabe na proporção do que estudou. Uma geração que colecciona diplomas com que o país lhes alimenta o ego insuflado, mas que são uma ilusão, pois correspondem a pouco conhecimento teórico e a duvidosa capacidade operacional.
Eis uma geração que vai a toda a parte, mas que não sabe estar em sítio nenhum. Uma geração que tem acesso a informação sem que isso signifique que é informada; uma geração dotada de trôpegas competências de leitura e interpretação da realidade em que se insere.
Eis uma geração habituada a comunicar por abreviaturas e frustrada por não poder abreviar do mesmo modo o caminho para o sucesso. Uma geração que deseja saltar as etapas da ascensão social à mesma velocidade que queimou etapas de crescimento. Uma geração que distingue mal a diferença entre emprego e trabalho, ambicionando mais aquele do que este, num tempo em que nem um nem outro abundam.
Eis uma geração que, de repente, se apercebeu que não manda no mundo como mandou nos pais e que agora quer ditar regras à sociedade como as foi ditando à escola, alarvemente e sem maneiras.
Eis uma geração tão habituada ao muito e ao supérfluo que o pouco não lhe chega e o acessório se lhe tornou indispensável.
Eis uma geração consumista, insaciável e completamente desorientada.
Eis uma geração preparadinha para ser arrastada, para servir de montada a quem é exímio na arte de cavalgar demagogicamente sobre o desespero alheio.
Há talento e cultura e capacidade e competência e solidariedade e inteligência nesta geração?
Claro que há. Conheço uns bons e valentes punhados de exemplos!
Os jovens que detêm estas capacidades/características não encaixam no retrato colectivo, pouco se identificam com os seus contemporâneos, e nem são esses que se queixam assim (embora estejam à rasca, como todos nós).
Chego a ter a impressão de que, se alguns jovens mais inflamados pudessem, atirariam ao tapete os seus contemporâneos que trabalham bem, os que são empreendedores, os que conseguem bons resultados académicos, porque, que inveja! que chatice!, são betinhos, cromos que só estorvam os outros (como se viu no último Prós e Contras) e, oh, injustiça!, já estão a ser capazes de abarbatar bons ordenados e a subir na vida.
E nós, os mais velhos, estaremos em vias de ser caçados à entrada dos nossos locais de trabalho, para deixarmos livres os invejados lugares a que alguns acham ter direito e que pelos vistos - e a acreditar no que ultimamente ouvimos de algumas almas - ocupamos injusta, imerecida e indevidamente?!!!
Novos e velhos, todos estão à rasca.
Apesar do tom desta minha prosa, o que eu tenho mesmo é pena destes jovens.
Tudo o que atrás escrevi serve apenas para demonstrar a minha firme convicção de que a culpa não é deles.
A culpa de tudo isto é nossa, que não soubemos formar nem educar, nem fazer melhor, mas é uma culpa que morre solteira, porque é de todos, e a sociedade não consegue, não quer, não pode assumi-la.
Curiosamente, não é desta culpa maior que os jovens agora nos acusam. Haverá mais triste prova do nosso falhanço?
Pode ser que tudo isto não passe de alarmismo, de um exagero meu, de uma generalização injusta.
Pode ser que nada/ninguém seja assim.

sexta-feira, 18 de março de 2011

Ideossincracias

Há pessoas cujas bocas só se deveriam abrir para receber nelas um pénis.

sábado, 19 de fevereiro de 2011

Valores ou nem por isso

Boas gente.

Hoje, como bom cidadão que sou, deixei-me dormir. Acordei a pensar que eram 11 da manhã, quando já passava das 13:30 da noite.

Responsável como sou, decidi não sujar loiça nem gastar ingredientes que possivelmente o Futuro Eu de daí a 5 horas viesse a precisar, portanto montei-me no meu cavalo branco e fui até ao McDonald's de Aveiro.

Vá, não me venham com tretas, apesar de desgostar imenso da política deles, de vez em quando gosto de ferrar o dente num hamburger.

Portanto, chego eu ao McDonald's por volta das 14:10 porque o cavalo ainda teve que se aliviar a meio da viagem, e qual não é meu espanto quando vejo a fila do drive-thru cheia, a esplanada a abarrotar e gente em fila de espera para comer no interior do restaurante quase até à estrada.

Já não vou pelo facto de serem sobretudo famílias a abarrotar os miúdos deles que com 6-7 anos já pesam quase tanto como eu, mas pelo seguinte:

São 14:10 da tarde. Gente. Mas que merda. No meu tempo almoçava-se a partir das 11 e meia.

Portanto pergunto eu: O que raio sucedeu à nossa sociedade actual para ser não só considerado preferível, como normal, almoçar à hora do matabicho?

Coisas destas irritam-me nem sei eu bem porquê. Talvez por ver uma sociedade afastar-se tanto de alguns valores básicos de etiqueta e convivência, ou por ao mesmo tempo ver essa mesma sociedade esforçar-se tanto por dar uma aparência de sóbria respeitabilidade. O que sucedeu à hora do almoço em família? O que sucedeu à comida sau--esqueçam, se calhar aquilo tem menos merdas do que o cozido ou a cabidela, pronto, esqueçam.

Se calhar sou eu que estou a ficar velho. Não sei. Mas isto dá-me a volta ao estômago. A quantidade de hipocrisia e carneirismo de hoje em dia enervam-me.

E eu bem sei que este texto foi de qualidade inferior à média, mas tentem vocês escrever algo decente quando 5 metros à vossa frente está um cinquentão de barba mal-feita a afiar uma katana de um metro e a fazer poses kanji.

domingo, 16 de janeiro de 2011

Presidenciais



Boas gente.

Decerto repararam na quantidade enorme de publicidade e afins relativos ás eleições presidenciais.

Não venho aqui dizer 'votem X' ou 'não votem Y', antes venho informar-vos de umas certas hipocrisias que pelo menos a mim, dão-me vontade de esganar pessoas com as minhas boxers usadas da semana passada.

Vejamos, Senhor Cavaco Silva.

O senhor está, grosso-modo, no ofício do Chupismo há cerca de 19 anos. Primeiro-Ministro durante 10 anos de 1985 a 1995; Presidente da República durante 4 anos, de 2006 até ao presente, e durante 5 anos foi Ministro das Finanças, de 1980 a 1985.

E agora vem recandidatar-se para mais 4 anos de chupismo.

Um homem cuja política de subsidios contribuiu para a crise em que hoje nos afundamos?

Um homem que durante o seu período como ministro das Finanças de Portugal, cortou os salários da Função Pública, vem agora 'Defender o funcionário público contra as injustiças que o governo lhes comete' (Jornal da Noite, Sic, 15 Janeiro 2011)?

Um homem que está a auferir ao mesmo tempo o ordenado de Presidente da República, a reforma do Estado e a reforma de presidente do CE da MOTAENGIL, e que vem pedir aos portugueses 'sacrificios' ?

Um homem que, enquanto aufere esses ditos rendimentos, o seu primeiro veto é contra a medida BE/PS de obrigar os cargos politicos a receberem apenas 30% de ordenado e reformas, ou ordenado e 30% de reformas? (Grosso-modo, cortar 70% a um dos lados do rendimento)

E agora é um homem destes que "ainda têm de nascer e morrer duas gerações para haver outro homem tão honesto como ele", que é adorado pelos velhinhos, e que se quer candidatar a mais 5 anos de chupismo á custa dos meus impostos?




Desculpem lá, nem eu consigo ser tão filho da puta, e olhem que eu sou um bicho.

Eu pessoalmente, pouco me interessa quem está no cargo, dos actuais candidatos. Desde que não seja o Cavaco. Informem-se. Pensem. Vão descobrir muitas merdas que nem imaginavam.

O que me entristece é que apesar de tudo o Cavaquinho ainda vai ganhar porque todo o povo Português inculto e de baixa instrução (vulgo 97% do país) só se lembra dele como 'O gaijo dos subsidios'. E isso são votos.